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Reflexão

A magia de dezembro

Foto: Weart

Há algo de diferente em dezembro. Como em fevereiro, junho. Meses que também não passam em branco. Mas a magia de dezembro é especial. Talvez faltem ao carnaval e às festas juninas as luzes, o clima de fraternidade. Um algo a mais exclusivo de dezembro.

O ciclo natalino, a ilusão do bolso a melhorar. Festejos de fim de ano, confraternizações, a parentela que chega. Presentear e ser presenteado. Natal, réveillon, veraneio, tudo emendado. Recesso, férias. Outro mês festivo que se avista: janeiro.

Há, porém, quem viva indiferente a dezembro, ou tente. E quem se entristeça. Compreensível. A falta de ceia natalina, o ente querido ausente. Saudade. Na noite de Natal e na virada do ano, a solidão realçada, ainda mais doída.

Extremos que fazem de dezembro alegoria da condição humana. Mas dele ninguém pode negar: desperta sentimentos únicos. Fim e começo de ciclos. O ano a terminar, o seguinte a nascer. Planos renovados.

Dezembro, enfim, é pedagógico. Mês para reflexões. Ao exalar fraternidade, ensina-nos a valorizar o próximo, a curtir a convivência. Fornece-nos a lição de que empatia não é exclusiva de um mês. É para o ano todo.

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