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Coluna do Dia | quarta-feira (24.01)

Foto: Magnus Nascimento | Tribuna do Norte

No lançamento de Paulinho, Agripino se derrama em elogios a Rogério Marinho

Largada

O lançamento do deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) à Prefeitura de Natal, ontem (23), é o principal fato político nesse início de 2024. Principalmente, pela reaproximação entre o ex-senador José Agripino e o senador Rogério Marinho (PL).

Mutação

Até meses atrás, Agripino soltava cobras e lagartos contra Marinho. Mas o líder estadual do União Brasil mudou o discurso. “Uma coisa que queria: participar de uma aliança da qual você (Marinho) fizesse parte”, disse, no ato de lançamento de Paulinho.

Consequências

Resta saber se essa sintonia refletirá em Mossoró. Em passagem por Tibau, este mês, Rogério Marinho declarou que o PL deseja indicar o vice do prefeito Allyson Bezerra (União Brasi). A pergunta agora é se, para isso, tem o aval de Agripino.

Antagonistas?

Lembre-se que, a depender da eleição 2024 em Mossoró, Rogério Marinho e Allyson Bezerra são virtuais adversários ao Governo do Estado em 2026. Saliente-se, também, que o restrito clube da política de Natal é quem, de fato, decide o cenário.

Semente

Coincidência ou não, após selada a união de José Agripino e Rogério Marinho em torno de Paulinho Freire, embora antes do lançamento, surgiu na mídia de Natal: o advogado Paulo Linhares (PSD) como possível vice de Allyson Bezerra.

Sofisma

Linhares, registre-se, preside a Previdência de Mossoró (Previ) e, incumbido por Allyson Bezerra, recentemente assumiu o PSD local. Em Natal, há quem o veja para vice como indicação da cota do prefeito, e não da senadora Zenaide Maia (PSD).

Mote

Em suma, a pré-candidatura de Paulinho Freire prefeito de Natal é emblemática, não apenas por si, mas pelas alianças em torno da qual se formam. Composições essas, com potencial de influir na eleição de Mossoró 2024 e no pleito estadual 2026.

Repercussão

Sim, há as especificidades locais nas eleições dos municípios. Mas, se tratando de um estado provinciano como o Rio Grande do Norte, ainda tratado por alguns como capitania hereditária, prevalecem os interesses dos caciques. Até quando?

 

©RC

 

jornalistaregy@gmail.com

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