Search
Close this search box.
Combate a atentados

Deputados defendem convocação do Exército

Foto: Montagem | ALRN

Deputados Gustavo Carvalho, Luiz Eduardo e José Dias, hoje, na Assembleia

Parte dos líderes parlamentares da Assembleia Legislativa defende a convocação das Forças Armadas para atuar na segurança pública no Rio Grande do Norte. O assunto dominou parte da sessão da Casa hoje (16), em consequência dos três dias consecutivos de ataques criminosos em diversas cidades do Estado.

Segundo os deputados, o atual contingente da Força Nacional no Estado é insuficiente para conter a escalada do crime organizado.

Primeiro a se pronunciar, o deputado estadual Luiz Eduardo (SDD) questionou ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o que falta para o envio de mais homens para o Estado.

“Vão esperar o RN derreter em fogo?”, perguntou. “Intervenção já. Tem que usar o Exército, mandar todas as forças, militares. Não podemos esperar. Está na hora de tomar atitudes e proteger a população de bem no RN”, completou o parlamentar.

Acúmulo de problemas

Na sequência, o deputado estadual Gustavo Carvalho (PSDB) também defendeu a presença das Forças Armadas no Rio Grande do Norte. “As Forças armadas têm que ir para rua. Exército tem que ir para rua”, reivindicou o tucano.

Ele relembrou que, além da segurança, o Estado acumula problemas na educação – com greve dos professores e debate sobre o pagamento do piso salarial da categoria -, na saúde – com pessoas esperando cirurgias em filas nos hospitais -, na recente investigação na Controladoria Geral do Estado, e com o turismo, “jogado ao chão, com reservas de hotéis para Semana Santa canceladas”.

‘Guerra’

Último a debater o tema no horário das lideranças, o deputado José Dias (PSDB) comparou a situação no RN com a guerra na Ucrânia. “A sensação que temos é de um país em guerra. Isso é grave. E me impressiona propostas descabidas”, disse.

O parlamentar criticou a ideia de direcionar emendas parlamentares para o pagamento de diárias atrasadas dos policiais militares. Segundo José Dias, estes recursos são em sua maioria destinados a saúde pública, que está em “uma situação ainda pior” que a segurança.

Compartilhe