Nesta terça-feira (14) , familiares e amigos dividiram a felicidade com 24 concluintes da segunda turma do Curso de Medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), durante a solenidade de colação de grau presidida pela reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, no Auditório Amâncio Ramalho, localizado no Prédio da Reitoria, Lado Leste do Campus Sede, em Mossoró.
Nominalmente, os(as) formandos(as) foram anunciados para adentrarem à solenidade acompanhados(as) de seus padrinhos e madrinhas e, assim, serem apresentados à assembleia pela pró-reitoria de Graduação. O ato solene antecedeu o primeiro discurso da noite, que foi proferido pelo médico Inavan Lopes da Silveira, homenageado como paraninfo da turma.
Em sua fala, o homenageado pontuou os desafios, mas também a importância de os superar. “Na nossa profissão, haverá períodos sombrios, intempéries, tempestades que tenderão a desestabilizá-los. Há circunstâncias com inerente potencial de lhes causar dissabores, frustrações, decepções, obstáculos a serem superados, grandes desafios a serem enfrentados. Embora tudo isso seja uma realidade, um conselho: não fiquem desanimados, vocês saberão superar estas dificuldades”, pontuou Inavan Lopes.
Desafios
A trajetória da segunda turma do Curso de Medicina foi atravessada por diversos desafios, entre eles o enfrentamento da pandemia em decorrência da Covid-19, mas também por inúmeras conquistas. As duas circunstâncias foram lembradas pela professora Aline Maria Cavalcante Gurgel, homenageada com o nome da turma. Ela agradeceu a honraria e aproveitou a oportunidade para comentar sobre o quanto de doação e dedicação a profissão exige.
O mesmo sentimento fora compartilhado pelo professor e médico Aglagilson Fernandes das Chagas, convidado a ser patrono da turma. O seu primeiro contato com os estudantes se deu em 2019, quando participou de um Simpósio na Ufersa e, no mesmo ano, tomou posse no quadro efetivo de professores da instituição.
Relembrando essa trajetória, ele aproveitou para aconselhar os afilhados: “tenham um plano”, “não esqueçam que a Medicina é uma parte de sua vida”, “cuidem bem de seus pacientes”, “façam residência” e concluiu desejando que “seja o início de um caminho de felicidade pelo exercício da profissão escolhida”.
Juramento
Na sequência, os concluintes proferiram o solene juramento de Hipócrates, representados pela formanda Tereza Brenda Clementino de Freitas. Também em nome da turma, Priscila Aigner Menezes leu o seu discurso como oradora oficial. Ela fez menção aos estudantes que mudaram de cidade e se distanciaram da família, das dificuldades do período de pandemia, da insegurança e também das partilhas, amizades e conquistas.
“Agora, podemos olhar para trás e ver o quanto percorremos, caminhamos e crescemos juntos ao longo desses 12 períodos, dividimos não só o curso, mas muitas vezes o lar, as nossas angustias, preocupações, conhecimentos, experiências e os momentos de alegria. Enfim, boa parte de nossa história”, saudou Priscila.
A segunda turma do Curso de Medicina da Ufersa reúne estudantes de sete Estados diferentes. Do Rio Grande do Norte, tem representantes de Mossoró, Lucrécia e Natal; as cidades cearenses de Russas, Limoeiro do Norte e Fortaleza; a mineira Ipatinga; de SP, Piracicaba; do Paraná, Bela Vista do Paraíso; e ainda Vitória e Recife.
Um dos momentos mais emocionantes da noite ficou por conta da homenagem aos país, lida por Gabriel Silva do Rosário. “Que os méritos da minha prática, antes como estudante de Medicina e, agora, como profissional, cheguem aos meus pacientes em seu benefício. Pois, como os senhores já acreditavam desde quando éramos crianças, é isso que nós somos, esta é a forma que escolhemos para viver. É a maneira com o qual retribuiremos toda a fé que depositaram em nós”, dedicou ele, em nome dos colegas, aos país presentes.
Outorga de grau
Um dos momentos mais importantes da solenidade se dá com a Outorga de Grau, concedida pela Ufersa pela conclusão do curso de graduação. Nesse momento, oficialmente, muda-se o status de concluinte para formado. O grau foi pedido pela concluinte Naedja Naira Dias de Lira e Silva, que se postou em frente à mesa de autoridades representando a turma, e pelo formando Pedro Alberto Diógenes Saldanha de Pontes, que que leu a solicitação.
Após conceder o título, a reitora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira proferiu seu discurso de encerramento da solenidade. Ela trouxe à fala a importância da profissão, sobretudo nos dias atuais em que tantas circunstâncias têm demandado empenho e urgência da ciência e da medicina para vencer doenças desconhecidas, catástrofes, guerras e gritos de socorro que se espalham pelo mundo. “Aos médicos e médicas formados nesta noite, que vossas mãos possam ser o mister de uma missão bem maior e, por elas, o ser humano seja sempre tratado e lembrado como humano”, dedicou a reitora. (Fonte: Comunicação Ufersa)
